domingo, 30 de outubro de 2011

Sugestão Leitura!

            Paralelamente as aulas que estamos tendo sobre O Classiscimo Renascentista, com a análise das obras do consagrado poeta português Luiz Vaz de Camões, devemos ler a obra "A Volta ao Mundo em 80 dias" de Julio Verne. Se você não começou a ler, comece logo, vale a pena se "jogar de cabeça" nessa aventura!
           O livro conta a história de um inglês, Phileas Fogg, que tinha uma vida regrada e solitária, mas com muito dinheiro e, devido a uma aposta com seus amigos de jogo, resolve dar a volta ao mundo em 80 dias, acompanhado apenas de seu fiel empregado. Nessa viagem, viverá diversas aventuras e conhecerá vários lugares do mundo. Essa história já foi traduzida para diversas línguas e por causa dela, muitos ingleses já deram a volta ao mundo.


 
PS: Se você não tem o livro, baixe aqui:
Domínio Público: Download gratuito do livro "A Volta ao Mundo em 80 Dias" http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=3527

Camyla Rolim!

Nunca é demais saber : Luiz Vaz de Camões

Não vou tratar da biografia deste grande escritor, postarei os comentários feitos em sala sobre a vida e obra de Luiz Vaz de Camões.
- Foi responsável por "mostrar" a Língua Portuguesa para o mundo;
- Fez com que a Língua Portuguesa deixasse de ser "vulgar" e adentrasse no hall das Línguas Clássicas;
- A Língua Portuguesa pode ser dividida em antes e depois de Camões, já que foi através dele que ela começou a ser estudada, pois antes não se conhecia a Língua;
- Estudou entre outros, Filosofia e Literatura Clássica;
- Pode ser apontado como o criador da Literatura Portuguesa.

E para nós? Qual é a impotância de Camões para a Literatura Portuguesa? E qual influência ele tem nos dias de hoje?

Luana Pires.

Volta ao Mundo em 80 dias

Seria possível dar a volta ao mundo em 80 dias? Este é o tema que o livro a ser trabalhado nesse bimestre abordará: "Volta ao Mundo em 80 dias" de Júlio Verne.
O livro conta a história de um inglês, Phileas Fogg, que tinha uma vida regrada e solitária, mas com muito dinheiro e, devido a uma aposta com seus amigos de jogo, resolve dar a volta ao mundo em 80 dias, acompanhado apenas de seu fiel empregado. Nessa viagem, viverá diversas aventuras e conhecerá vários lugares do mundo.

                                          



Não deixem de ler,
Beijo, Luana Pires.

Um pouco mais sobre "Os Lusíadas"

Nesse grande poema épico escrito por Camões, os feitos dos navegadores portugueses em direção às Índias são igualados às façanhas de heróis da Antiguidade greco-latina.

 
Os Lusíadas, grande poema épico de Luís de Camões, foi publicado em 1572, durante o Renascimento em Portugal. Nesse período, os autores buscavam sua inspiração na cultura da Antiguidade greco-latina. Eneida, de Virgílio, que narra a fundação de Roma e outros feitos heróicos de Enéias, e a Odisséia, de Homero, que conta as aventuras do astucioso Ulisses, foram certamente as maiores influências de Camões.

Em dez cantos, subdivididos em estrofes de oito versos, Os Lusíadas trata das viagens dos portugueses por “mares nunca dantes navegados”. Uma das características da épica é a narração de episódios históricos ou lendários de heróis que possuem qualidade superior.

EM CÂMERA LENTA
As proporções dessa obra e a linguagem arcaica podem, de início, afastar o leitor de hoje. As principais dificuldades encontradas na leitura são os termos antigos utilizados, a sintaxe truncada e o grande número de informações mitológicas e históricas. Mas é possível compreender os principais elementos, porque o poema épico tem como finalidade narrar a própria história, ou feitos heróicos que estão no terreno da mitologia. As descrições são minuciosas, abrangendo todos os detalhes da paisagem, as cenas de batalha e as vestes dos guerreiros.

A épica, como gênero, diferencia- se da tragédia. Na tragédia – como na de Édipo –, o personagem principal envolve-se em uma trama que acabará por aniquilá-lo. O espectador assiste, aflito, ao trágico encontro do protagonista com seu destino inevitável e cruel: Édipo fura os próprios olhos, perambulando sem destino. No gênero épico, o “elemento de tensão” desaparece e surge em seu lugar o “elemento retardador”. Os personagens épicos não têm um desenvolvimento psicológico elaborado. Eles seguem suas características básicas, que não mudam no decorrer da história. A épica deve ser lida, portanto, de maneira tranqüila e minuciosa, como uma aventura que se passa em câmera lenta.

ENREDO Como era comum na literatura épica, a narração de Os Lusíadas começa in media res – ou seja, em plena ação – no caminho, quando os portugueses já deixaram sua terra natal e se encontram ancorados em Melinde, cidade situada no oceano Índico.

Enquanto isso, os deuses fazem uma primeira reunião para decidir o destino dos navegantes. Baco se opõe ao feito, que diminuirá sua glória como senhor do Oriente.

No entanto, Vênus, deusa do amor, e Marte, deus da guerra, colocam-se a favor dos portugueses. Júpiter concorda com os dois. Mercúrio, o mensageiro, é enviado para garantir que o povo selvagem de Melinde seja hospitaleiro com os portugueses.

O capitão do navio, Vasco da Gama, narra ao rei de Melinde a história de Portugal, em que se inserem as figuras de grandes heróis da história portuguesa e os episódios de Inês de Castro, do Velho do Restelo e do Gigante Adamastor.

A caravela continua sua viagem, atravessando o oceano Índico. Nessa parte da trajetória, um dos tripulantes, o marinheiro Veloso, narra a seus companheiros o episódio dos Doze de Inglaterra, espécie de novela de cavalaria em que 12 cavaleiros portugueses vão à Inglaterra para defender a honra de damas que haviam sido ofendidas por 12 cavaleiros ingleses. Após uma luta sangrenta, os heróis lusitanos vencem os ingleses, aos quais sobra a morte ou a vergonha da derrota.

Ao mesmo tempo, o deus dos oceanos, Netuno, recebe a visita de Baco, que o convence a aliar-se contra os portugueses, argumentando que depois daquela viagem os homens iriam perder o temor dos mares. Toda a força dos ventos invocados por Netuno atinge a embarcação de Vasco da Gama. Sob a proteção de Vênus e das Nereidas, as ninfas marinhas, os portugueses sobrevivem, mas seu navio sofre inúmeras avarias, chegando a Calecute, na Índia, graças a correntes marítimas invocadas em seu auxílio, uma vez que o mastro da embarcação estava partido.

Em Calecute, os portugueses são envolvidos em mais uma trama de Baco, que havia induzido o Samorim (líder local) a separar Vasco da Gama de seus companheiros e prendê-lo. O capitão consegue escapar mediante o pagamento de suborno, o que vale uma crítica do narrador à corrupção dos homens pelo dinheiro.

A última aventura dos argonautas portugueses é sua visita à Ilha dos Amores, já no retorno a Portugal. Vênus prepara maravilhosas surpresas para os visitantes.

Na ilha, estão ninfas que foram flechadas por cupido. Ao avistarem os navegantes, elas imediatamente ficam apaixonadas. Começa, então, uma verdadeira perseguição erótica, em que são exaltadas as qualidades do amante português. Depois de um banquete no qual todos ouvem previsões sobre o futuro de cada um, a deusa Vênus mostra a Vasco da Gama uma esfera, mágica e perfeita: a maravilhosa Máquina do Mundo.

Após a volta tranqüila dos aventureiros a Portugal, o poeta termina seu livro em tom de lamento. Queixa-se de que sua opinião não seja levada em conta pela “gente surda e endurecida” e oferece ao rei dom Sebastião uma solução para impedir a decadência do Império: uma grande empresa em direção ao Oriente, buscando a salvação de muitos infiéis e resgatando a glória do heróico povo português.



Espero que gostem,
Beijos, Thayná Rezende

Classicismo - Suas Características

Características do Classicismo:

- Valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e Roma;
- Influência do pensamento humanista;
- Antropocentrismo: o homem como o centro do Universo;
- Críticas as explicações e a visão de mundo pautada pela religião;
- Racionalismo: valorização das explicações baseadas na ciência;
- Busca do equilíbrio, rigor e pureza formal;
- Universalismo: abordagem de temas universais como, por exemplo, os sentimentos humanos. 

Vocês já sabiam dessas características? Espero que tenham aprendido mais.
Priscila Menezes.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Poesia Lírica de Camões e Intertextualidade

             Na poesia lírica de Camões o amor é descrito como um sentimento que entusiasma o homem, tornando-o capaz de atingir o Bem, a Beleza e a Verdade. Também aparece como um sentimento de significado contrário pela própria natureza. Por um lado, o Amor é manifestação do espírito, por outro é manifestação física. Para Camões, o Amor deve ser experimentado, deve ser sentido e não apenas mental, um sentimento de pensamento.
            
Os Sonetos de Camões

              Os sonetos de Camões são a parte mais conhecida de sua lírica; os melhores que escreveu são os melhores de toda a literatura da língua portuguesa. Camões é o maior poeta lírico do Classicismo português.

Um exemplo:
     Um dos melhores e mais belos poemas de Camões é "Amor é Fogo que Arde Sem se Ver", veja agora  a análise dele:
      O poema O amor é um fogo que arde sem se ver, de Luís de Camões, faz parte da lírica clássica do autor. Neste poema, Camões procurou explicar a natureza contraditória do amor, ele buscou analisar o sentimento amoroso racionalmente,   considerando  raciocínios próximos da lógica formal. Mas como o amor é um sentimento vago, imensurável, Camões acabou por concluir que o sentir e o pensar são movimentos contrários: o sentir deseja e o pensar limita, e, como o poeta não podia separar aquilo que sentia daquilo que pensava, o resultado, só podia ser o acúmulo de contradições e paradoxos. Essa característa contraditória e o jogo de oposições aproximam Camões do Maneirismo e, no limite, do Barroco.

INTERTEXTUALIDADE:
               Seguindo essa vertente, o tema amor, o compositor Renato Russo usa em sua música “Monte Castelo”, usa trecho desse famoso poema de Luís de Camões e ainda usa o texto bíblico “O amor é um dom supremo". Além disso, o título da música faz referência à uma batalha da Segunda Guerra Mundial vencida por soldados da Força Expedicionária Brasileira. A motivação em se trabalhar a intertextualidade presente nessa música veio a partir da observação e aperfeiçoamento do tema "Amor" que o compositor conseguiu  promovendo o diálogo entre obras tão distintas como o poema de Camões, que fala de um amor homem-mulher, possessivo e a carta de Paulo, esta tratando do amor Ágape (o amor altruísta, generoso). Dessa forma, o objetivo foi encontrar na música o elemento que une os dois textos e seu título.
VIDEOS:
Acesse no youtube o video do poema "Amor é forgo que arde sem se ver" e da música "Monte Castelo". E deixe seu comentário sobre o que voce achou dos dois! Eu particularmente adoro!





Beijos, Camyla Rolim

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Os Lusíadas

Sobre a obra de Luiz Vaz de Camões, Os Lusíadas, publicado em 1572, considerado o maior poema épico da língua portuguesa e o que ressaltou o país Portugal:


Estrutura:
Constituído de dez cantos com 1102 estrofes, em oitava-rima [ABABABCC] e 8816 versos decassílabos.

Título:
Lusíadas - significa 'Lusitanos', os próprios portugueses.

Herói:
Não é apenas Vasco da Gama, mas sim todo povo português, a quem ele representa.

Tema:
Canta as conquistas de Portugal, as glórias dos navegadores portugueses que foram onde jamais antes ninguém tinha ido e os reis do passado português, com um sentimento nacionalista.

Ação:
Narra a viagem de Vasco da Gama e fatos importantes da história de Portugal onde o pagão convive com o cristão, sendo este último, assim como a nação portuguesa, ressaltado. 

Se organiza em 5 partes:
1 Proposição - Apresentação do conteúdo a ser cantado (sobre os navegadores, a esquadra e a história de Portugal)
2 Invocação - Invoca as Tágides para que elas o inspire na composição da obra.
3 Dedicatória - Este em especial foi dedicado ao Dom Sebastião, rei de Portugal, quem requisitou o poema.
4 Narração - A história em si, neste caso a viagem de Vasco da Gama e as vitórias portuguesas.
5 Epílogo - O grande do poeta de sua voz rouca que não pode ser mais ouvida.


Fonte:

Não deixem de comentar. 
Thaís de Fátima

Para fixar!

Gente, achei esses vídeos-aula sobre o Classicismo Renascentista.
Além de falar sobre o Renascimento, os vídeos ainda falam sobre Camões e "Os Lusíadas". Assistam para fixar melhor o assunto!
http://www.youtube.com/watch?v=iW_ugCHFBC0

http://www.youtube.com/watch?v=bi1eA57fqZM

Espero que gostem,
Thayná Rezende

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Bucolismo..

Photobucket


O Mar em seu gracioso bailar,
Conta-me os segredos,
aconchega-me os medos,
do meu fantasmar!
O Mar imponente e belo
Esconde-se nos rochedos
para que eu não o veja chorar!
Depois vem de mansinho
Tecer meu corpo de linho
Num qualquer antigo tear
Debroa-me minh’alma de ouro
Como se trata-se de um tesouro
E canta-me uma canção de embalar,
Num espaço lilás...sinto-me...
Contente... por nele afogar!!!

Dinah Raphaellus






Amanda Hardman.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Literatura Renascentisca

O MOVIMENTO       
  Primeiro grande movimento cultural burguês dos tempos modernos, o Renascimento enfatizava uma cultura laica (não-eclesiástica), racional e científica. O movimento foi a eclosão de manifestações artísticas, literárias, filosóficas e científicas do novo mundo urbano e burguês.
        Inspirando-se, sobretudo, na Antiguidade Clássica, seu elemento principal foi o humanismo. A expressão humanismo refere-se  a uma série de valores e ideais relacionados à celebração do ser humano. O Humanismo levou a concepção do homem como o centro do universo (isto é, o antropocentrismo), o humano ocupando o lugar central até então dominado pelo divino e o extraterreno. Começaram também a sobressair valores modernos, burgueses, como o otimismo, o individualismo, o hedonismo, o racionalismo, o naturalismo e o neoplatonismo.

LITERATURA RENASCENTISTA            
              A literatura do Renascimento deu destaque à personalidade individual. Novas formas, como os ensaios e as biografias, tornaram-se importantes. A maior parte da literatura medieval fora escrita em Latim. Os escritores do Renascimento começaram a adotar línguas vernáculas, isto é, de seus próprios países de origem, como o italiano, o alemão e o português. A literatura renascentista também foi marcada por uma forte crítica social nas obras literárias e no sentimento anticlerical (contra o clero), isto é, muitas obras criticavam a Igreja católica.
              No campo literário, o Renascimento encontrou sua expressão máxima nas obras de homens como o italiano Dante Alighiere com sua obra A Divina Comédia e La Vita nuova (A Vida nova), coleção de poemas; o italiano Francesco Petrarca (De África); Boccaccio (Decameron); Marsílio Ficino (Opera Omnia); Pietro Aretino (Sonnetti Lussuriosi); François Rabelais (Gargantua e Pantagruel); Thomas Morus (Utopia); William Shakespeare (Romeu e Julieta, Hamlet, etc.); Miguel de Cervantes (Dom Quixote) e Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas).

Alguns Representantes:

               Marsílio Ficino (1433 – 1499) foi um dos principais escritores da renascença européia. Um dos fundadores do neoplatonismo renascentista, Ficino discute questões pertinentes ao afeto que une os seres humanos: o “amor”.

Texto e Contexto
“Platão chama ao amor uma coisa amarga, e com toda a justiça, porque aquele que ama, morre. Orfeu o chama agridoce, porque o amor é uma morte voluntária. Como morte, é amarga; como voluntária que é doce. Todo aquele que ama, morre. Pois seu pensamento, esquecido de si mesmo, certamente não pensa em si. Uma alma como esta, afetada assim, não atua nela mesma, porque a principal operação da alma é precisamente o pensamento.
duas espécies de amor: amor simples e amor recíproco ou mútuo. Há amor simples quando o amado não ama o amante. Em tal caso, o amante está totalmente morto. Pois não vive em si – como já o demonstramos – nem tampouco no amado, pois é rechaçado por ele. Onde vive então? Acaso no ar, na água, no fogo, na terra ou em qualquer corpo animal? De forma alguma. A alma humana não vive em outro corpo que não seja humano. Ou viverá por acaso no corpo de outro homem a quem não ama? Nem isto. Pois se não vive naquele o qual deseja ardentissimamente viver, como poderá viver em outro? Quem ama a outro e não é amado por ele, não vive em nenhuma parte. Está, portanto, totalmente morto o amante não amado. Nem voltará a viver, a menos que a indignação o ressuscite. Mas quando o amado responde com amor, então o amante vive ao menos nele. Algo certamente maravilhoso se produz aqui!”
(FICINO, Marsílio. “Opera Omnia”. In: Marques, Adhemar Martins; Berutti, Flávio Costa e Faria, Ricardo de Moura. História Moderna através de textos. Editora Contexto, 1989. p. 95 – 6
.)


                 Luís Vaz de Camões (1524–1580) é frequentemente considerado como o maior poeta de língua portuguesa e dos maiores da Humanidade. Das suas obras, o poema épico intitulado Os Lusíadas é a mais significativa. A epopeia, escrita em língua vernácula, narra a história de Vasco da Gama e dos heróis portugueses que navegaram em torno do Cabo da Boa Esperança e abriram uma nova rota para a Índia. É uma epopéia humanista, mesmo nas suas contradições, na associação da mitologia pagã greco-romana à visão cristã, no gosto do repouso e no desejo de aventura, na apreciação do prazer e nas exigências de uma visão heróica.

“As armas e os Barões assinalados / Que, da Ocidental praia Lusitana, / Por mares nunca d’antes navegados / Passaram ainda além da Taprobana [ilha do Índico] / Em perigos e guerras esforçados, / Mais do que prometia a força humana, / E entre gente remota edificaram / Novo Reino, que tanto sublimaram...”
“Cessem do sábio Grego e do Troiano / As navegações grandes que fizeram; / Cale-se de Alexandro e de Trajano / A fama das vitórias que tiveram; / Que eu canto o peito ilustre Lusitano, / A quem Netuno e Marte obedeceram. / Cesse tudo o que a Musa antiga canta, / Que outro valor mais alto se alevanta.”
(CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas. Lisboa: Imprensa Nacional, 1931.)

Espero que tenham gostado! Podem comentar, o que acham das obras e dos artistas! Beijos,
Camyla Rolim
Ps: Não deixem de ver as postagens anteriores


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Luís de Camões

Luís Vaz de Camões foi um célebre poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente. Camões viveu na fase final do Renascimento europeu, um período marcado por muitas mudanças na cultura e sociedade, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna e a transição do feudalismo para o capitalismo. Chamou-se "renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da Antiguidade Clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista que afirmava a dignidade do homem, colocando-o no centro do universo. A produção de Camões divide-se em três gêneros: o lírico, o épico e o teatral.






Galera, coloquei um pequeno resumo sobre Luís Vaz de Camões para vocês, e ai o que acharam? 
Beeijos, Bianca Marinho

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Renascimento

Gente, segue um pequeno resumo sobre a Introdução ao Renascimento. Comentem o que vocês acharam sobre o assunto, o que é mais interessante nele?
                                            Renascimento:
O Renascimento surge entre os séculos XIV e XVII na civilização europeia, com a intenção de reviver a literatura clássica greco-romana. 
Durante o período renascentista várias mudanças ocorreram. A princípio, a denominação deste movimento cultural propõe uma ressurreição do passado clássico, fonte de inspiração e modelo seguido. 

Logo, o homem é valorizado, bem como a natureza, pois é concreta e visível. O humanismo e antropocentrismo se despontam em oposição ao teocentrismo, ao divino, ao sobrenatural. 

O ser humano começa a se vangloriar por sua razão, por sua capacidade de raciocínio, por seu cientificismo. 
Logo, todas as formas de arte refletem esse ideário: a literatura, a filosofia, a escultura e a pintura. 
Nessa última destacam-se: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael e Botticelli. 

A nova realidade econômica, com a decadência do feudalismo e ascensão do capitalismo, por si só, exigiu uma reformulação na arte. Afinal, os burgueses começavam a frequentar universidades e as grandes navegações aceleravam ainda mais o processo cultural através do comércio. 

Enquanto isso, os autores humanistas italianos se despontavam: Dante Alighieri, Francesco Petrarca e Giovanni Boccaccio. 
Contudo, os autores tipicamente renascentistas são portugueses: Sá de Miranda, Antônio Ferreira e Luís de Camões. 

A literatura tenta recuperar a Antiguidade Clássica através da retomada de seus modelos artísticos. Assim, a busca pela perfeição estética e a pureza das formas, trazem de volta os sonetos, a ode, a elegia, a écloga e a epopeia, inspirados em Homero, Platão e Virgílio.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola 
(http://www.brasilescola.com/literatura/renascimento-literatura-portuguesa.htm)

O Gênero Épico

          Nosso primeiro assunto do 4º bimestre foi sobre uma das mais antigas manifestações literárias: o gênero épico, aquele em que um narrador conta uma história que envolve terceiros. Os textos épicos são escritos em versos e narram a história de um povo ou de uma nação, geralmente são longos e abordam como tema viagens, guerras e  aventuras, havendo neles a exaltação dos heróis e seus feitos. Na antiguidade, a epopeia tinha a mesma função que têm hoje os textos narrativos, principalmente o romance.
         Um dos mais famosos poemas épicos é Odisseia de Homero que é considerada uma das maiores obras da literatura e expressa com força e beleza a grandiosidade da remota civilização grega. O título do poema provém do nome do protagonista, o grego Ulisses (Odisseu), filho e sucessor de Laerte, rei de Ítaca e marido de Penélope. Na obra, Homero registra um dos primeiros relatos de viagem. Leva para o plano ficcional os limites, as fronteiras do mundo conhecido, fixando certas idéias dos gregos a respeito de além do "vinoso mar". O enredo gira em torno das viagens e aventuras de Ulisses em duas etapas:

- A primeira compreende os acontecimentos que, em nove episódios sucessivos, afastam o herói de casa, forçado pelas dificuldades criadas pelo deus Posêidon.

- A segunda consta de mais nove episódios, que descrevem sua volta ao lar sob a proteção da deusa Atena.

         É também desenvolvido um tema secundário, o da vida na casa de Ulisses durante sua ausência, e o esforço da família para trazê-lo de volta a Ítaca. A Odisséia compõe-se de 24 cantos e  estrutura-se em quatro partes: Assembléia dos deuses, Nova assembléia dos deuses, Narração de Ulisses e Viagem de retorno. Veja abaixo um trecho do poema:
<>  <> <>
gTrecho do Livro Odisséia


"Estrangeiro, os sonhos são verdadeiramente confusos,
ambíguos e, para os homens, nem tudo se cumpre.
Pois são dois os portões dos tênues sonhos:
um é feito de chifre, e o outro de marfim.
Os sonhos que passam através do cerrado portão de marfim
enganam, trazendo promessas que não se cumprem;
mas, os que saem pelo polido portão de chifre,
esses se cumprem, para os mortais que os vêem."


 Nesse trecho Penélope, esposa de Odisseu, descreve o reino dos sonhos.

Não esqueçam de comentar! Beijos,
Camyla Rolim




domingo, 2 de outubro de 2011

Tati Bernadi

Eu vi que vocês gostam de algumas frases reflexivas e resolvi procurar mais. Essas frases/textos mostrados a seguir são de Tati Bernadi, são mais românticas:

  • "Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção."
  • "E você não sabe como vale a pena gostar de alguém e acordar na casa dessa pessoa."
  • "Só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, eu queria que desse certo."
  • ''Porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais. ''
  • "Estão todos fazendo algo mais importante e mais maduro do que suspirar como uma idiota e só pensar em você"
  • "Eu preciso sentir que você ainda sente, eu preciso que o seu coração dê um choque no meu (...)"

Vocês se identificaram com as frases? E vocês já a conheciam?
Beijos e comentem!
Priscila.